Campanha Política
Tramas Espantosas

Ainda me lembro de quando um candidato a vice-prefeito esteve em minha casa, se empenhando, antes mesmo da eleição, por conseguir recursos, não para a sua campanha política, mas para a cidade, tentando levar empresas para lá a fim de que gerar mais de empregos para a população.

O que ele não sabia era que o candidato a prefeito não era o que parecia durante a campanha. Pouco depois de eleitos o vice-prefeito descobriu que o prefeito não tinha intenção alguma de cumprir aquilo que ele mesmo afirmou depois serem “só promessas de palanque”. Este queria só os privilégios do status; mas não o compromisso e as responsabilidades do cargo.

Esse incidente faz lembrar que Lúcifer tentou fazer algo infinitamente pior. Não houve uma eleição. Lúcifer não era um deus e ninguém queria uma troca de governo. Mas, mesmo assim, Lúcifer lançou a sua candidatura; com uma diferença: Ele fez sua campanha em segredo, transmitindo suas ideias a cada anjo individualmente e de maneira sutil, de forma que eles não imaginassem como as coisas acabariam.

Ele queria governar a qualquer custo, apresentou a si mesmo como a solução para um problema que não existia e sustentou sua campanha com mentiras – parece com algumas das campanhas políticas de hoje, não é verdade? Desde o começo ele vem sempre tentando passar a ideia de que DEUS não está fazendo o melhor e que sem Ele no governo e com Lúcifer em Seu lugar, tudo ficaria.

Como em uma campanha política, a questão aqui é a escolha. DEUS não obriga ninguém a obedecê-Lo e não permite que o diabo force alguém a fazer o que ele quer. De um modo geral, as desgraças que acontecem no mundo são, direta ou indiretamente, consequências da aceitação por parte dos seres humanos dos planos do diabo. Foram seres humanos e não o diabo em pessoa que manejaram as armas e os instrumentos de tortura nas grandes guerras e genocídios, como no holocausto nazista ou durante a Idade Média. O diabo instiga o ladrão e o assassino, mas não é ele em pessoa que pratica esses crimes; embora os provoque.

Assim como em qualquer guerra ou tiroteio há estilhaços e balas perdidas, no meio do conflito em que estamos entre o bem e o mal até os inocentes sofrem. Se nem JESUS viveu uma vida sem sofrimentos quando esteve aqui, como podemos nós esperar algo diferente? O mundo perfeito que DEUS quer nos oferecer não é este aqui, mas um mundo melhor que virá no futuro, quando ele colocar um fim a tudo o que é mal. Até lá, podemos escolher andar “por um vale de trevas e morte” sem precisar temer por Ele estar conosco (Salmo 23:4) ou seguirmos sozinhos rumo à destruição.

Imagine uma eleição para governador na qual o candidato eleito trai os eleitores e causa transtornos terríveis. Imagine que seus eleitores comecem a criticar o candidato que perdeu a eleição, reclamando de que ele não faz nada para impedir o que foi eleito. Absurdo, não é? É isso o que algumas pessoas fazem: Ficam longe de DEUS, falam nEle o mínimo possível – a não ser que precisem dEle – e, depois, quando os problemas aparecem, colocam a culpa em nEle por não ter feito nada para impedir. Mas nosso Pai do Céu é cortês e não fica onde não querem que Ele fique; e onde DEUS não está o diabo entra com mais facilidade.

Temos liberdade para escolher a quem ter por perto, se a DEUS ou ao diabo; mas não há como escolher as consequências dessa escolha. Quanto mais perto de DEUS, mais auxílio e segurança temos; quanto mais longe, mais ao alcance do inimigo ficamos. Por isso a Josué disse aquelas memoráveis palavras citadas na Bíblia: “Se, porém, não lhes agrada servir ao SENHOR, escolham hoje a quem irão servir... Mas, eu e a minha família serviremos ao SENHOR” (Josué 24:15). Quem você escolhe?

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Texto extraído do livro
Tramas Espantosas
da Editora Luzes da Alvorada.
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